segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Guarapiranga, celeiro de velejadores

GUARAPIRANGA,
CELEIRO DE VELEJADORES

A Represa de Guarapiranga, em Interlagos, Zona Sul  da cidade de São Paulo, foi o celeiro de grandes navegadores  e de grandes  campeões de vela, em nível nacional e campeões do mundo.
Foi na Represa de Guarapiranga que João J. Peralta desenvolveu a arte de velejar.
Interlagos, com sua represa, é um magnífico cartão postal de São Paulo.
O bairro foi planejado por um grande Arquiteto e Urbanista Suíço, Alfredo Agache. Agache renovou o espaço urbano brasileiro, no Rio de Janeiro e em São Paulo, na década de 30 e 40 do século XX.
Trouxe  a ideia de grande e largas avenidas e ruas e lotes amplos, com muito verde e muitas praças. Assim é Interlagos. Traçou também os magníficos bairros da Zona Oeste, os Jardins: jardim Europa, jardim América, etc.
Agache sugeriu o nome Interlagos, porque a Região lhe lembrava as belas paisagens suíças de Interlac. Interlagos também está entre dois lagos: a Represa Bilings e a Represa Guarapiranga.

O nome de Guarapiranga foi dado à Grande Represa, devido ao número de garças vermelhas que aqui viviam. Hoje, raramente aparecem. A palavra é indígena (Guará=garça e piranga=vermelha). Vêem-se, por aqui, muitas garças brancas e muitas outras aves aquáticas, com destaque para os irerês ou paturis, galinha d’água,  patos, etc, etc.
Felizmente, no Brasil,  não há a predatória temporada de caça, que existe na Europa.... como algo retrógrado incompreensível.
Daqui saudamos a nossa bela Guarapiranga, nosso belo Cartão Postal e um Rico Manancial de água doce que fornece água potável para a Zona Sul da Capital de São Paulo.
 José JPeralta

Velejando na Guarapiranga

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs

STEVE JOBS
UM GRANDE PARADIGMA DO NOSSO TEMPO

José Jorge Peralta



Um dos ícones da Civilização Digital morrem ontem, 05/10/2011 - Steve Jobs (1955-2011), um dos criadores da Apple, deixou o mundo muito melhor do que o encontrou.
Morreu muito cedo; com apenas 56 anos. Deixou-nos uma grande herança em lições de vida, produtividade e de trabalho incansável.
Foi um ser humano de muita beleza: criativo, ousado, obstinado, dedicado. Foi um homem valente, audacioso e muito talentoso; um homem muito humano que venceu, porque enfrentou, com muita coragem, as muitas barreiras e obstáculos que a vida lhe ofereceu.
A humanidade perdeu um gênio.
 A mãe, não podendo criá-lo, doou-o para adoção.
A vida, para ele nunca foi fácil. Mas nunca desistiu. Lutou sempre, sem desânimo.
Nele fica claro que “a vida é luta renhida, que aos fracos abate e aos fortes, aos bravos só pode exaltar”, como diz o nosso poeta, Gonçalves Dias.
 A Jobs os obstáculos fizeram maior a sua vida e o elevaram ao pedestal de heróis. Os obstáculos o engrandeceram. Somaram méritos humanos aos méritos tecnológicos e empresariais.
Steve soube, por própria experiência, que a vida levada a sério, não é fácil para ninguém. No entanto é bom viver e saber superar os desafios.
Convido os amigos a escutarem um discurso de Steve, feito numa Cerimônia de Formatura dos alunos da Universidade de Stanford, em 2005.
Vale a pena ouvir:

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Bicicleta - Veículo Ecológico

BICICLETA – VEÍCULO ECOLÓGICO

José Jorge Peralta

1. Até 60 anos atrás, até o início da década de 1950, a bicicleta era o meio de transporte mais versátil e mais utilizado no mundo, para transporte individual. A bicicleta não tinha concorrente, nesta faixa da sociedade.
 A partir daí, começamos a entrar na era do veículo a motor, o automóvel. Este, um veículo poluidor; aquela, um veículo ecológico.
O automóvel foi subindo na preferência de quem podia comprá-lo, até se transformar no rei do transporte pessoal e familiar.
No entanto,  o carro nunca conseguiu excluir totalmente a versátil, ecológica e econômica bicicleta que, além de tudo, é um veículo saudável e revitalizante das energias do ciclista.
Em alguns estratos sociais, na Europa como na Ásia, a bicicleta ocupa um lugar de destaque. Copenhague, a Capital da Dinamarca, cidade com aproximadamente 1.200.000 habitantes circulam mais de 01 milhão de bicicletas,  diariamente.
Em São Paulo, Brasil, cuja região metropolitana tem mais de 20 milhões  de habitantes, rodam apenas  400 mil bicicletas, diariamente, em meio a frequentes perigos de atropelamentos.
Automóveis rodam, aproximadamente, 12 milhões diariamente.
Aqui há poucas ciclovias. Os ciclistas precisam se esgueirar por entre os automóveis, motos e caminhões.
Andar de  bicicleta, para muitos, é uma questão  de opção cidadã. A cidade ainda não está preparada para esta opção , que,  para muitos , é uma  necessidade, pode ser um transporte  mais barato e versátil.
Em São Paulo – Metrópole, 214 mil bicicletas são usadas para ir ao trabalho. Outros usam-na para o entretenimento ou para pequenos  serviços perto da residência.

2. Hoje, São Paulo chora pela morte de um dos seus ciclistas por opção.
Morreu, atropelado um ciclista experiente, com quase 70 anos de idade.  Era um empresário e alto executivo de uma grande empresa e acionista da mesma, Antônio Bertolucci. Foi atropelado por um ônibus. É um dos aproximadamente 50 ciclistas que morrem anualmente, em São Paulo.
Ao registrar, pesarosamente mais esta tragédia da magna metrópole, apelamos para que as autoridades providenciem espaços livres para as bicicletas. Que estimulem esse veículo em vez de o desestimular.
O nosso mundo sedentário, precisa da bicicleta, como de um complemento saudável.

sábado, 9 de abril de 2011

Massacre na escola

MASSACRE NA ESCOLA
– Ou massacre na Televisão? –
Bilhete/Mensagem à Nação
“Pior tragédia em escola do país;
Ex-aluno mata 12 estudantes!”
(Manchete de jornal   8/04/2011)
J. Jorge Peralta

Senhora Presidente, senhores políticos, senhores comunicadores. 
E agora senhores “donos” do poder? E agora Brasil? 
1. E Agora toda a gente do “poder” repudia! Mas repudia o quê?! Os fatos consumados?! Mas ninguém faz a lição de casa?! Ninguém pensa em corrigir os rumos de uma civilização, na construção do desenvolvimento humano...
Repudiar não basta. Não diz nada. Vamos diagnosticar as causas e repudiá-las? Vamos tratar de curá-las? Vamos acabar com a corrupção? Vamos acabar com a malandragem institucionalizada? Vamos acabar com a impunidade em nome do pseudo-direitos humanos deturpados? Vamos acabar com as políticas sujas? Vamos deixar de achacar a nação? Vamos juntar o desenvolvimento econômico com o desenvolvimento social? Vamos abalar esse mundo morno  acomodado, tolerante com o insuportável?
Vamos tirar a máscara do faz de conta? Vamos repudiar a enganação?
Repudiar as causas pode levar a alguma solução. Chorar o massacre pode ser pura emoção sem solução. Precisamos de decisões.

2. Nossa criminalidade é importada. Não é da índole do nosso povo. Devemos temer mais os nossos canalhas vendilhões do que os vendedores de ilusões.
Dizer que é problema dos tempos modernos não diz nada. Dizer que é mentalidade e vícios  importado, nada diz, se não nos prevenirmos  contra essa herança importada dos centros financeiros do descalabro; contra a herança maldita da trapaça...
Vamos colocar as pessoas certas no lugar certo, em vez de proteger e promover os apadrinhados para pagar apoios de campanha, como se quem conquista o poder fosse dono do país e o povo seu escravo...
Vamos dar trabalho ao povo, em vez de humilhar com esmolas eleiçoeiras?
Vamos educar o povo, com educação séria para todos, para formarmos gente séria, competente e responsável e não darmos apenas um diploma vazio.
Vamos pensar no bem da nação, em vez de pensar nas próximas eleições?
Vamos chorar pela corrupção que algema o país e ricocheteia, como violência institucionalizada, e desagua  em sangrentos desacatos? Choremos a injúria, a falta de princípios e a educação falida, nos meios de comunicação. Reajamos, para não precisarmos chorar tantas mortes inocentes, nas escolas, nas ruas, nas prisões e nas sarjetas infétidas...
O silêncio dos inocentes dói mais que estrondo de canhão! Só não sente quem não houve, porque tem ouvidos tampados!

3. Há milhares de facínoras por todo o país, filhos dessa escola do crime, sem princípios, sem ética, apenas buscando vantagens, numa sociedade desprotegida e fragilizada por essa pseudo-civilização enrascada. Dizer isto não é nada, se não focarmos as causas.
Precisamos riscar de nosso convívio e de nosso espírito, e dos formadores de opinião e de nossos políticos e de nossos juízes de plantão, e de nossos professores mercenários, esse farisaísmo hipócrita, que desonra a nação.
Choremos pelas causas dos massacres. Reajamos para que elas não se repitam. Cada um faça a sua parte.
Vamos repudiar as causas da violência! Mas isso as nossas autoridades não sabem fazer. É mais fácil repudiar o que acontece do que prevenir a proliferação das causas.
Os ovos da serpente reproduzem-se indiscriminadamente e em paz, acalentados por políticos e pelos meios de comunicação, enquanto a nação sofre as consequências dessa guerra feroz, que é a real herança maldita da desgovernança.

4. Por que  ninguém faz uma campanha pelo desarmamento moral da nação, acabando com as injustiças, injúrias e corrupção?
Por que ninguém observa e coíbe a violência institucionalizada, que nos vem dos EUA e do Japão, pelos programas “infantis” da televisão?
Ninguém nota a conspiração que viceja e se espalha por todo o Brasil, nos canais de TV, em muitos outros canais que entretêm as crianças e adolescentes?!
 Funcionam como eficientes e camufladas escolas do crime, entrando livres na casa de toda a gente, de todas as condições sociais.
Somos todos solidários contra essa parafernália pérfida e inconsequente, que vai deteriorando a alma e o psiquismo de nossa gente, enquanto rende altos dividendos,  cá e além fronteiras, para  os caçadores de gente incauta mas trabalhadora, que se vê atraiçoada, no recesso de seu lar.
No aconchego do lar, lugar de paz e de compreensão, entram as desalmadas e torpes lições de violência, semeando a derrocada da paz e da humana solidariedade, em nome de uma torpe liberdade de enganar nossa nação, no coração das crianças, deturpando-lhes o caráter, com violências gratuitas e inconsequente!
Massacre na televisão é ato banal. É uma banalização da vida e da paz, sem respeito e sem dignidade. Isto as mentes fracas vão reproduzindo na vida real, banalizando a vida. Aonde querem chegar?

5. Morreu o matador desalmado, que a sociedade “aleijou” e morreram 12 crianças inocentes na idade primaveril, cujas mães pensavam que a escola é um espaço de paz, convivência e enriquecimento humano.
Quem responde por essa tragédia, por esse descalabro anunciado, ao se cultivarem as causas, em  atitudes pusilânimes, sem as previdência que cada caso exige?!

6. Se alguém quisesse planejar um MUSEU DA VIDA, teria de agregar a ANTI-VIDA. Teríamos os agregadores e os desagregadores, muitas vezes tropeçando uns nos outros. Os que argumentam contra os desagregadores,  muitas vezes estão  mais a favor destes  do que os defensores. A teoria do Yin Yang do taoísmo explica. Todos sabemos que os maus defensores de uma boa causa podem  transforma-se em seus algozes de fato. É preciso saber arrancar a máscara dos defensores mascarados da vida e da paz; com palavras ganham notoriedade política; com ações contraditórias fazem o que manda seu caráter. E assim caminha a humanidade, aos trancos e barrancos. Mas que caminhe, buscando novos rumos, com lealdade...